quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Projeto Integrado - Pesquisa

Pesquisa sobre a artista multimídia Giselle Beiguelman.




Giselle Beiguelman
Artista multimídia e curadora. Professora dos programas de pós-graduação em Comunicação e Semiótica e Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC de São Paulo. Diretora Artística do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia desde 2008, foi curadora do Nokia Trends em 2007 e 2008 e é autora de diversos projetos premiados concebidos para Internet e mediados por celulares. Desenvolve projetos para web desde 1994 e envolvendo dispositivos de comunicação móvel desde 2001, quando criou Wop Art , elogiado pela imprensa nacional e internacional, incluindo The Guardian (Inglaterra) e Neural (Itália), e arte que envolve o acesso público a painéis eletrônicos via Internet, SMS e MMS, como Leste o Leste?, egoscópio (2002) , resenhado pelo New York Times, Poétrica (2003) e esc for escape (2004). Seu trabalho aparece em antologias importantes e obras de referência devotadas às artes digitais on-line como o Yale University Library Research Guide for Mass Media e Digital Arts (C. Paul, Thames and Hudson, 2008), entre outros. Seus projetos foram apresentados em exposições como 25a Bienal de São Paulo, Arte/Cidade, Net_Condition (ZKM, Alemanha), el final del eclipse (Fundación Telefonica, Madrid), Algorithmic Revolution (ZKM), Video Vortex (Montevideo,Amsterdam) e Netescópio (MEIAC, Espanha). É editora da seção novo mundo da revista eletrônica Trópico, colaboradora da Leonardo Electronic Almanac e Iowa Web Review e Cybertext. Entre suas publicações recentes destacam-se: “Link-se” (Peirópolis, 2005) e a organização de “Apropriações do (In)Comum – Espaço Público e Privado em Tempos de Mobilidade” (Instituto Sergio Motta, 2009). Coordena, com o Prof. Dr. Marcus Bastos, o Grupo de Pesquisas “net art: perspectivas criativas e críticas”.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Giselle Beiguelman tem-se dedicado sobretudo às complexas relações existentes entre literatura e novos meios. Suas pesquisas ao mesmo tempo teóricas e criativas sobre essa relação produziram aplicações multimídia bastante densas, tais como O Livro Depois do Livro e Link-se, em que se discute e se experimentam as mudanças que estão ocorrendo no código e no suporte escrito a partir do surgimento dos meios digitais. Mais recentemente, Beiguelman tem voltado as suas indagações para as plataformas wireless (Palm e Wap), produzindo obras especificamente pensadas para difusão nesse circuito.

O conceito de cibridismo que uso para dar base à pesquisa é desenvolvido por ela no artigo “Admirável Mundo Cíbrido“, em alusão à obra de Aldous Huxley “Admirável Mundo Novo”.
É a teoria de que, hoje em dia, estamos constantemente em um limiar não mundo bem definido entre as realidades virtual e física. A intersecção pode acontecer tanto por aparatos simples, como os celulares, quanto com tecnologias que aparentam ser muito mais complexas, como a realidade aumentada.O cibridismo é essa experiência muito contemporânea de estar entre redes: on e offline. Faz alguns minutos, nós estávamos conversando aqui sobre esta questão da realidade aumentada como uma comprovação de que o século XXI é cíbrido. O cibridismo não são elementos da virtualidade no cotidiano – é também -, mas o que caracteriza essencialmente o cibridismo é estar entre redes. Usar o celular é uma experiência cíbrida. Você está on e offline. [Considerando] O celular hoje, no tempo do 3G, onde você está o tempo todo entre redes, entre experiência on e offline.

Giselle Beiguelman se destaca pelo trabalho em rede, envolvendo desde literatura e web art até mobile art, abrangendo pesquisa teórica associada à produção poética. Sua produção poética é reconhecida internacionalmente, tendo sido citada por inúmeros artigos e livros nas temáticas da cibercultura. É autora de livros e artigos de destaque, colaborando com revistas nacionais e internacionais. O trabalho com comunicação móvel faz parte de suas atividades desde 2001, o que a torna uma das pioneiras no Brasil nesse tipo de desenvolvimento. Suas obras acionam tanto o processo poético, quanto o estrutural da programação computacional e imbricamento de vários dispositivos. Suas atividades são bastante destacadas na organização e participação de eventos que fomentam a produção em mobile art, entre outras especificidades da arte. Entre suas realizações com dispositivos de comunicação móvel destacam-se “Wop Art” (2001) e “Filosofia da caixa prata” (2008), este realizado em Parceria com José Carlos Silvestre. Foi uma das ganhadoras do Prêmio Sergio Motta de 2003 (Brasil), além de, no mesmo ano, ter contado na lista “International media art award - the Top 50” do, ZKM (Alemanha) Os trabalhos da artista podem ser encontrados no seu site:http://www.desvirtual.com/.








7 conselhos para um jovem designer digital quais seriam?
1.Abra o código e compartilhe.
2.Respeite e promova a inteligência distribuída: Vivemos a era dos “produsadores”.
3.Pense a arquitetura da informação ANTES de qualquer outra etapa.
4.Design é exercício de generosidade: Preste atenção na coerência entre a linguagem de programação, a mensagem do produto e o público-alvo do projeto.
5.Esqueça a originalidade. Remixe e Multiplique.
6.Ouse. Desafie as regras de usabilidade para criar novas sensibilidades.
7.Seja obsessivo. Nunca desista. Insista.







Processos de Criação/Projeto Integrado

O projeto inicialmente elaborado e orientado pela professora Denise, também foi utilizado para Projeto Integrado. Consistia na organização de uma cidade inteira utilizando apenas o celular como suporte. 


Relatório Coletivo:


Queríamos tratar aqui uma cidade que utilizasse a tecnologia móvel como suporte.
Primeiramente foi apresentado à classe um material educativo da 25º Bienal de São Paulo, de 2010, pela professora Denise Agassi, no qual cada um apresentou uma proposta de representar uma cidade.
A partir das fichas entregues aos alunos surgiram várias idéias sobre o projeto dentre elas as que se destacaram mais foram construir uma maquete e representar um labirinto.
Diante das inúmeras tentativas de apresentar o projeto no suporte escolhido, nos deparamos com a dificuldade de construir a instalação.

Observando nossos obstáculos, a professora sugeriu que utilizássemos como referência a obra literária de Ítalo Calvino – Cidades Invisíveis, para dar continuidade ao projeto. Deste modo, cada aluno escolheu um capítulo que representava uma cidade diferente.
A partir desta divisão, cada aluno desenvolveu um enredo para realizar seu projeto. Os elementos foram dispostos na sala de aula, suspensos por fio de nylon com a luz apagada, de forma que o mesmo ficasse quase imperceptível. Os projetos poderiam utilizar qualquer recurso de um celular, assim cada aluno fez uma cidade diferente e a apresentou em seu celular de maneiras diferentes, como fotos, vídeos, músicas, entre outros.

O projeto foi muito importante para aprendermos a lidar com problemas de um trabalho coletivo e assim superá-los, assim como os desafios que surgem durante o processo criativo.






Relatório Individual:

Introdução

            Desde o inicio do semestre engajamos no projeto de Arte e Processos de criação. Esse projeto consistia em criar nossa cidade utilizando apenas como recurso a tecnologia de telefonia móvel, o famoso celular. Dentre inúmeros desafios, o primeiro aparece logo no início, afinal, como faríamos a turma toda entrar em acordo para que o projeto fosse realizado. Sob a orientação da Professora Denise Agassi, recebemos fichas de artistas que deveriam nos servir de referencia para nossa tarefa individual na cidade que seria de todos.
            Das várias discussões sobre o assunto, a mais permanente sempre foi a forma na qual apresentaríamos o trabalho. Foi pensado em maquete, mural, instalação e circuito, mas tínhamos outras preocupações. Como seria o trabalho num geral, falávamos e discutíamos e não saíamos do lugar. Muitas idéias surgiam de todos, mas nada muito concreto e realizável.
            Particularmente gostei muito da possibilidade de fazermos um labirinto, tínhamos idéias e referencias, estávamos todos ansiosos, pensamos em fazer uma instalação circuito com os celulares posicionados estrategicamente para as pessoas fazerem suas próprias escolhas e assim criarem as suas cidades individuais, o que seria interessante pois cada cidadão viveria em uma cidade diferente. Planejamos até algo com um paradoxo entre céu e inferno para as pessoas fazerem escolhas certas e/ou erradas. Mas novamente não conseguíamos colocar toda essa teoria na prática.
            Novamente perdido, a professora Denise interferiu no projeto para nos sugerir uma releitura do livro “Cidades Invisíveis – Ítalo Calvino”, e a partir daí desenvolvemos o projeto final que foi apresentado.
  
Desenvolvimento
  
Com referencia no livro citado, cada aluno escolheu um capítulo que seria uma cidade e desenvolveu seu projeto baseado na leitura realizada e nossos conhecimentos pessoais.
 Meus capítulo foram sobre “As Cidades e os Mortos”. Um tema fácil, com um assunto que eu tenho um certo conhecimento prévio, além de gostar e achar que tem bastante a ver comigo. Pensei primeiramente nas minhas referencias pessoais, mesmo antes de ler o livro. Cheguei a me basear na Mitologia Grega e criar o reino dos mortos de Hades, o submundo, pensei em livros, filmes e desenhos buscando fontes de inspiração, mas estava estagnada. Lendo um dos capítulos do livro, me apropriei de uma citação bem interessante, como uma religiosidade sombria. Este capítulo, em particular, falava sobre a vida pós-morte, a continuação, para onde os mortos iam. Em resumo, o capítulo dizia que as pessoas, quando morriam, eram colocados em uma cidade subterrânea idêntica à da superfície, para continuar exercendo suas respectivas funções na cidade e na sociedade após a morte. Pessoas encapuzadas, vestidas de preto as levavam para baixo, ninguém sabia quem eram ou como eram essas pessoas, o que me fez pensar na representação da própria morte que vemos por aí em filmes, quadrinhos e mesmo desenhos animados.
Com base no lido e estudado e também nos meus conhecimentos, elaborei uma apresentação de slides com a representação de morte que mais conhecemos na nossa sociedade, as caveiras. Utilizei diversas imagens de caveiras de várias maneiras, inclusive algumas representações da “Dona Morte” e as coloquei em seqüência no slide show do celular.  Durante a apresentação das fotos, tocava uma música (Canto Para a Minha Morte – Raul Seixas), pois a letra fazia referencias bem específicas ao assunto tratado.
Minha maior dificuldade para a realização do projeto, entretanto, foi o meu recurso. Meu celular não possuía capacidade para tudo que eu desejava passar para os meus expectadores. Mas resolvi este problema pegando um celular mais moderno emprestado e tudo ocorreu da maneira que eu gostaria. Acredito que consegui transmitir tudo que desejava com meu projeto.

Conclusão

O projeto proposto teve como objetivo nos fazer vivenciar os processos criativos, como surge uma idéia e como desenvolvê-la. Aprendemos teórica e praticamente como desenvolver uma idéia, como superar obstáculos, qual a melhor maneira de apresentação, como nos organizarmos em grupo e ouvir o próximo e respeitar suas idéias aceitando que somos diferentes, pensamos de maneiras diferentes, mas somos uma equipe e nos respeitamos.
Sinto que nossa instalação não nos ajudou apenas nos objetivos da disciplina Arte e Processos de Criação, mas também nos proporcionou muita ajuda nos projetos e trabalhos de outras matérias, nas nossas empresas ou até mesmo nas nossas vidas pessoais. E principalmente, nos integrou com um grupo. Sinto que nossa turma está muito mais unida e se auxiliando depois de tudo que passamos para finalmente conseguirmos fazer a nossa cidade. 




Bibliografia e Referências

Filmes
  • Labirinto – A Magia do Tempo
  • O Labirinto do Fauno
Desenhos
  • Turma da Mônica
  • Cavaleiros do Zodíaco 
Livros
  • Cidades Invisíveis – Ítalo Calvino
  • Percy Jackson e a Batalha do Labirinto – Rick Riordan
Leituras
  • Labirinto do Minotauro – Mitologia Grega
  • Reino do submundo e Hades – Mitologia Grega

Fotografia - Pesquisa

Abaixo, texto sobre dois fotógrafos pesquisados para a aula de fotografia e tratamento de imagem.



Marcelo Buainain

Nascido em 1962, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. Em 1988 abandona o curso de medicina na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul para se dedicar à fotografia. Inicia como freelancer em revistas e jornais e no fim dos anos 80 volta-se para questões ambientais. Além de coordenar a 1ª e a 2ª semana Campo-Grandense de fotografia (1988-1989), mora em Paris (1991), Lisboa (1992) e ainda desenvolve trabalhos documentais viajando para Egito, Brasil, Marrocos, Venezuela e Índia (1997). Em 1998, fotografa os carvoeiros do MS e inicia o ensaio sobre cultura hindu, com o qual recebe prêmio máximo de fotografia atribuído pela 2ª Bienal Internaciona de Fotografia – Cidade de Curitiba e o prêmio fotojornalismo Gold Medal da Society for News Disign, EUA. Volta para o Brasil em 2000 e é contemplado com a Bolsa Vitae de Fotografia em 2001, fazendo uma série de fotos da Bahia por encomenda do Centro Português de Fotografia. Em 2004, atua na área de vídeo como produtor do documentário “Do Lodo ao Lótus” e como roteirista e diretor de “Hermógenes, Deus Me Livre de Ser Normal”, após ganhar o 2º concurso DOCTV, promovido pela TV Cultura. É autor dos livros “Índia – Quantos Olhos Tem uma Alma” (2000), e “Bahia – Saga e Misticismo” (2004).






Juca Martins

Nascido em Barcelos, Portugal, no ano de 1949, veio para o Brasil em 1957. Estudou técnica de impressão gráfica e laboratório fotográfico na Editora Abril (1967-1969). Atuou como repórter fotográfico nos jornais Folha de São Paulo, Jornal da Tarde e Última hora e trabalhou como freelance para as revistas Placar, Quatro Rodas, Realidade, Veja, Visão e Isto É. Foi sócio-fundador da Agência F4 de Fotojornalismo (1979) junto com Nair Benedicto, Ricardo Malta e seu irmão, Delfim Martins. Após a dissolução da F4, fundou com seu irmão e Laura Del Mar a Pulsar Imagens. Receber o Nikon Photo Contes International (1979 e 1981), o Prêmio Esso de Fotografia (1980), o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Direitos Humanos (1982) e o Prêmio Embratur – Revista Ícaro (1988). 






Fotografia - Sequência de fotos

Aqui, o objetivo era contar uma história qualquer através de uma sequência de fotos. A história contada foi baseada na música "Uma Arlinda Mulher - Mamonas Assassinas". A sequência de fotos foi transformada em um mangá, utilizando como ferramenta o Adobe Photoshop.



Fotografia - Retrato

Este trabalho, deveríamos passar uma imagem de algum colega de sala. Deveríamos fotografar nossa impressão da pessoa, acompanhado de um texto explicativo.

"A Shirley é uma menina quieta, estudiosa e tranqüila. Não fala muito em sala, é aplicada e não deixa seus trabalhos e estudos para a última hora. Além disso, é uma menina estilosa."


Fotografia - Composição de frutas

Bom, este projeto teve como objetivo uma composição utilizando frutas da maneira que desejássemos. Dentre várias fotografias, esta foi a que mais passou a ideia que eu queria. Parece um buquê de flores.

O começo de tudo

Depois de tanto trabalho, finalmente você está pronto, Querido Blog. 
Você foi criado para mostrar às pessoas meus trabalhos de faculdade e futuros projetos na área da Comunicação Social - Produção Multimídia. 
Aqui, vou expor os principais projetos e os mais legais, afinal ninguém quer ver coisas chatas, não é mesmo?
Sintam-se a vontade para compartilhar idéias, expôr pontos de vista, criticar e tudo mais.

Até o próximo post.